quinta-feira, 13 de outubro de 2011

O Caminho

Quando se caminha só, não é uma simples caminhada, é sempre uma jornada. Quando você procura a base e tudo parece estar preso a areia, você percebe a solidão que tem. Dentro de si mesmo. Nunca você mesmo se basta, nunca suas vontades te movem, é preciso outras vontades secundárias. É preciso andar fora do seu caminho, aos passos de outros. mas nem sempre são sincronizados, nem sempre são retos. Mas são passos.
E se houver uma pedra no meio do caminho, há uma pedra. As vezes a pedra se move, a cada um metro, ou a cada 1 ano, ou a cada vez que se deita na cama. Mas ali está a pedra. Filosofal ou não, é ela quem te impede, é ela quem fica no meio do caminho.
Tenha força em si mesmo pra remover a pedra, mesmo contando com a ajuda de outra pessoa para caminhar, a pedra é sua.
Tenha força, ou se entregue, a escolha é sua.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

É Fácil Jogar Xadrez

Cada peça movimenta-se seguindo ordens naturais, em um campo pré-definido e totalmente conhecido pelo jogador. Você pode manipular suas peças exatamente da forma como desejar, desde que você as conheça bem e conheça o campo em que elas estão. É óbvio que seus comandos dependerão de como o adversário se posicionar, mas você e somente você pode usar a inteligência do adversário contra ele mesmo, desde que você tenha total controle da situação.

Às vezes você pode não ter o controle, mas precisa manter a postura de quem o tem. Assim, evita que o oponente perceba que pode arriscar e avançar sobre seus domínios. É a simulação. Um blefe.
O mais importante para um jogador de xadrez é ter a capacidade de observação. Você não precisa transparecer que tem conhecimento sobre tudo que rodeia, mas você precisa saber. Na maioria das vezes um bom observador aparece pouco, ou nem aparece. Porém ele está ali, tem domínio da situação e controle das ações, e a vontade dele se faz, sem maldade, sem malcaratismo, apenas com a capacidade de fazer valer suas poucas manifestações. Nem sempre será necessário manifestar-se ou mover uma das peças para que as coisas se encaminhem bem, elas vão acontecendo naturalmente, até que quando é chegada a hora a jogada certa é feita. Mate. É fácil jogar xadrez. Pena que para muitos tudo isso não faz sentido algum.

sábado, 26 de março de 2011

Suposições

Tudo que acreditamos baseia-se em suposições e supertições, tudo mesmo. Isso é errado? Não, não é. Sempre foi assim e sempre será. As coisas acontecem de jeitos bons e ruins, mas sempre temos que buscar alguma explicação, principalmente nas coisas que só acontecem, acontecem e pronto. Essa busca por explicar coisas inexplicáveis deixa o ser confuso. Ninguém gosta de não saber, de não entender. E qual é o segredo?

O segredo é não saber, é deixar assim. Se certas coisas te perturbam muito, ignore-as, mesmo sendo elas parte permanente no dia-a-dia. Com certeza os momentos felizes irão superar as angústias, é claro, se você tiver momentos felizes. Se não tiver, encontre, só isso. Aqueles que acham que não os têm, não enchergam as oportunidades, ou deixam elas de lado por preguiça ou por falta de coragem. Esse receio das coisas com certeza é um dos maiores problemas que podemos enfrentar, pois ele paraliza as ações mais fáceis, aquelas que te farão feliz, ou te garantirão pelo menos alguns instantes sem preocupações, quase sempre preocupações bestas. Tudo não passa de uma jornada de conhecimento e melhoramento próprio, você pode dividir seu dia, seus planos, ter família e cachorro, mas a jornada é solitária. Como juntar uma mochila e partir rumo ao Aconcágua, escalar sozinho. Você encontrará alguém que te dará água, que te dará carona, que te apoiará a subir uma pedra ou atravessar uma fenda, mas o esforço maior é sempre seu. Que bom se todos tivessem o mesmo esforço, por si e talvez até um pouco para os outros.

Cada um segue sua jornada a pé rumo ao topo do Aconcágua, passando por Juanas e Mendoça, Alegrete e Uruguaiana, Porto Alegre e Canoas. O bom de tudo é perceber todas as cidades e saber que lá você será bem vindo novamente.

domingo, 20 de março de 2011

A -curta- História do Cachorro que não sabia Latir

Como era belo o cãozinho, era todo branco exceto por uma das patinhas, que era alaranjada. Apesar de não ter pedigree ou certificado de isso ou aquilo, era um cachorro bonito. Não precisava ter mãe e pai iguais para ser bonito, não precisava do papelzinho com assinatura do Ilmo Senhor Zefrédio Sinuto, veterinário respeitado, para simplesmente ser ele, do jeito que ele era. Nunca tomou banho de banheira de hidromassagem com pétalas de rosa, mas seu pêlo era tão bonito. Mas o que deixava o cãozinho mais belo era sua postura, um cão elegante, um canino Inglês.
Cuidava a rua parado na antecerca da casa, com o peito estufado, cena de propaganda de seguro de vida. Ele tinha um dinossauro de borracha, seu amigo e brinquedo de todos os dias. E todos os dias ele via cerca de 700 pessoas irem e virem, fora as que passavam em só um sentido, uma só vez. Ou aquelas que passavam nas terças e nas quintas, e aquelas que passavam só nas sextas. E lembrava até daqueles que nunca passaram. Quanta gente diferente o cachorrinho via. Pessoas que passavam em carros, a pé, em bicicletas, skate, e até aquele pequeno avião que cruzava a cidade todo dia exatamente as 6:50 da manhã. Gente barbuda, gente com guarda-chuva, gente ouvindo música, gente conversando, gente suja, pessoas sujas, a mãe com a criança no carrinho, o irmão levando a mochila da irmã menor, o guarda, o ônibus e tanta gente dentro dele. Mas era muita gente, talves o dobro de 700! Talves 100 vezes mais, mas o cachorrinho não sabia contar até mais que dez. Mas a pior coisa do cachorrinho é que ele não conseguia latir. Ele via aquele monte de gente e queria poder falar com todas, ouvir todas e se possível ajudá-las. Mas ele não conseguia latir, muito menos falar, pois cachorrinhos não falam. Ele via aqueles outros cachorros passando na rua e tentava chamá-los, mas não conseguia, eles não ouviam nada, aliás ouviam sim, eles sempre conversavam entre si. E o pobre cãozinho lá, sem latir. Sem latir e preso naquela casa. Sim, é isso! Ele não sabe latir porque não conhece o mundo!
Se ele conhecesse o mundo, fosse pra rua com os outros cachorros ele saberia latir! Ele imaginava que aquilo o tornaria um cachorrinho sujeito homem. Então ele decidiu, iria tentar fugir, pular a cerca. Mas impossível, a cerca era muito alta, tinha quase um metro. Então naquela mesma tarde seu dono chegou, abriu o portão, colocou o carro na garagem como em todos os dias, da mesma forma. Mas a roda do carro passou por cima do dinossauro de brinquedo e fez com que o dono do cãozinho juntasse as partes e fosse até a lata de lixo colocar.
O portão ficou ali, escancarado, aberto, e o cachorrinho ficou parado em frente ao seu sonho, o mundo real. Eram alguns passos para a liberadade total. Mas ele não foi, ficou ali, 4 minutos, imóvel, e decidiu não sair.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

OFFLINE

Essa é pra você que não larga dessa maquina maldita...
















































































































































































"Quem usa o computador não morre apenas fica off-line"

domingo, 13 de fevereiro de 2011

E se nada fosse?

Penso logo existo. Mas uma pedra existe. Então eu sou uma pedra, pois eu existo e a pedra também. Talvez então eu não exista, porque eu sei que não sou uma pedra. Mas eu sei que eu existo, e sei que não sou uma pedra. Então está tudo errado. Penso logo vivo. Aí sim. Uma pedra existe mas não vive, e eu existo e vivo, então não sou uma pedra. Tá, mas isso eu já sabia. Tá, estou começando a entender.

E se não fosse nada?

E que tal, nada do que foi dito ao longo de tudo faz sentido nenhum. Se todas as verdades que acreditamos fossem desmentidas e novas ordens de pensamento e posição fossem assumidas?
Para alguns isso parece impossível, pois não há nada que não faça parte de uma vontade maior, do destino. Mas existe essa possibilidade, e ela não é tão vaga assim. Temos que estudar? Temos que ser alguém? Temos que viver de uma certa forma? Temos que viver por alguém? Temos que manter as aparências. Essa é a essência de todo comportamento humano na terra. Manter as aparências. Temos a necessidade de parecer outra pessoa para nós mesmos. E é isso que faz - não sentirmos melhores- mas sentirmos conformados. E o conformismo é um mal terrível.

Imagine um dia não levantar, não fazer nada que faria, não acreditar em nada que já lhe falaram. Imagine a tal sociedade alternativa. Acordar e ver que tudo o que você conquistou não existe mais. Ou perceber que você começará a escrever sua história a partir de agora, tudo novo. Partindo do zero. Difícil. Da mesma forma que a formiga que estava no açucareiro e você assopra pro chão da cozinha, a vida toda daquela formiga se resumira em pegar um mísero grão de açúcar e chegar com aquele grão no formigueiro e ser ovacionada e homenageada pela sociedade da formiga, e então ela acaba em um piso frio e liso à alguns anos-luz do formigueiro, que provavelmente ela nunca mais alcançará.

A vida pode fazer sentido para esta formiga, mas para um ser humano tem que ser diferente? Na verdade sim. Até porque boa parte vive na estigma da formiga. Encontrar um grão de açúcar e ser a maioral no formigueiro. Motivações vazias. Motivações Burras.

Mas daí você olha aquela formiga solitária no piso da cozinha e percebe que na verdade, se ela quiser ela não precisa voltar pro formigueiro, ela pode sair por aí e desbravar toda a cozinha, quem sabe até, se ela persistir, chegará ao jardim e conhecerá o paraíso das formigas.

E então você percebe que também só gostaria de pegar um grão de açúcar e esquece da jardim. Às vezes um reforma que esta parada, uma camisa rasgada, um jogo perdido, uma brincadeira em hora errada bate em você de tal forma que parece que você chegou ao açucareiro e ela está vazio. O que você faria?

É simples, se jogue de lá e vá atrás do jardim.

A vida é muito curta e não há tempo para chateações e brigas, meu caro.


---Extraído do blog Minilua---

O que é felicidade? De onde ela vem? Nem mesmo os cientistas sabem definir exatamente. Alguns acreditam que seja genética, ou seja ter saúde, ou mesmo outros fatores, todos fora de nosso controle direto. Mas uma pesquisa mais recente revelou que talvez possamos, através de nosso próprio esforço, encontrar a verdadeira felicidade.

No meio dessas controvérsias, alguns pesquisadores fizeram uma lista com coisas que podem nos dar aquele empurrãozinho em direção a uma vida mais feliz.

1 – Seja sinceramente gratoMENINO ESCREVENDO CARTA PARA PAPAI NOEL

Alguns participantes de uma pesquisa foram convidados a escrever cartas de agradecimento às pessoas que os tinham ajudado de alguma forma. O estudo constatou que essas pessoas relataram um aumento duradouro na felicidade, que durava de semanas a meses, após escreverem a carta. O que é ainda mais surpreendente: o envio da carta não é necessário. Alguns dos participantes escreveram a carta, mas não chegaram a entrega-la, contudo elas também se sentiram mais felizes.

2 – Seja otimista

Outra pratica que parece ajudar é o pensamento otimista. Os participantes do estudo foram convidadas a visualizar um futuro ideal – por exemplo, viver com um parceiro amoroso e solidário, ou encontrar um trabalho que tanto desejam – e descrever isso tudo em seu diário. Depois de fazer isso por algumas semanas, essas pessoas também relataram aumento das sensações de felicidade e bem-estar.

otimista

3 – Lembre das coisas boas que aconteceram com você

Pessoas que praticam escrever as coisas boas que aconteceram com elas todas as semanas, mostram significativo aumento da felicidade. Parece que o ato de se concentrar no positivo, ajuda as pessoas a lembrar dos motivos para ser feliz.

4 – Use melhor seus pontos fortes

Outro estudo pediu que as pessoas a identificassem quais as coisas que elas sabiam fazer bem, depois tentassem usar essas habilidades em diversas situações. Por exemplo, você é um bom contador de piadas, então tente usar seu talento no mais diversos lugares, como reuniões, no maohorário de almoço, ajudando amigos triste a rirem. Segundo a pesquisa, isso nos faz bem mais felizes.

5 – Ajude os outros

Ajudar os outros, acaba nos ajudando também. As pessoas que doam tempo e dinheiro para a caridade, ou que altruisticamente ajudam as pessoas necessitadas, tendem a serem mais felizes.






É isso. Por enquanto.